Ante de tudo, o capítulo 2 de Atos é o relato do cumprimento das promessas feitas sobre o derramamento do Espírito Santo.
Quando o Espírito veio capacitar a igreja para a pregação do Evangelho.
O dia de Pentecostes tem um caráter histórico que não se repete. Além disso está enquadrado no plano de Redenção. É a comprovação da ressurreição de Cristo. Porém isso não quer dizer que o que aconteceu lá não possa ser experimentado em seus efeitos.
Nos versículos que sucedem ao 37 é o primeiro de uma série de relatos que apontam o crescimento da Igreja. Que mostra o interesse do autor em números, porém, com uma íntima relação com a Palavra de Deus. Apesar de os números não dizerem tudo eles dizem alguma coisa, devemos nos preocupar com a estagnação.
O sermão baseado na Escritura, centralizado na pessoa de Cristo e cheio do Espírito Santo gera o pesar do coração, a convicção de pecado. A primeira característica da ação do Espírito Santo é a eliminação das fontes do pecado. Não há avivamento que produza missão sem que haja arrependimento.
A expressão externa do arrependimento é o batismo. Em Atos a mensagem de Pedro reserva ao arrependimento e batismo a capacidade de remir os pecados. Quem se arrepende e crê no Senhor Jesus recebe a dádiva do Espírito Santo.
O efeito do sermão de Pedro é resultado do derramamento do Espírito Santo (três mil almas), não é através de métodos e recursos que pecadores serão confrontados, somente através das Palavra.
Os relatos da igreja de Jerusalém não servem completamente de modelo para as igrejas de hoje. Não podemos considerar que as igrejas de hoje não são espirituais, apenas por não haver os mesmos milagres sobrenaturais. Avivamento não significa acabar com problemas, pode ser que os problemas escondidos apareçam mais. Como na própria igreja de Jerusalém (Ananias e Safira, o caso das viúvas).
Quando o Espírito de Deus trabalha, Deus atrai os pecadores para serem salvos.