O verbo grego que é
expressado acima, é melhor entendido no gerúndio do nosso idioma, o que
expressa uma ação constante: “Indo” “Indo”. Os discípulos de Jesus
do primeiro século eram conhecidos e auto intitulados como “Seguidores do
Caminho”(At 9.2, 19.9, 19.23, 22.4, 24.22) Isto expressa bem mais do que um
nome bonitinho para um movimento de excursões, para os discípulos, o Caminho
era o próprio Mestre (Jo 14.6) e eles eram seus seguidores. Isto expressava a
forma como eles viam este ministério: “indo para casa, pregavam; indo para o
Templo ou Sinagoga, pregavam; indo para os confins da terra, pregavam.”
A constância, a firmeza
e a abundância na obra do Senhor estavam presentes naquele movimento, porém lá
em Antioquia alguém aparentemente de fora entendeu bem mais além do que aqueles
extraordinários discípulos e disse: “Eles não apenas são seguidores deste tal
Cristo, eles são muito parecidos com Ele, eles são cristãos, pequenos Cristos,
reproduções exatas na versão 100% humana” Não podia ser diferente, um Deus
missionário, dera uma missão: “Enquanto vocês seguem o caminho, preguem,
batizem e ensinem.” Percebemos aqui a formula para o desenvolvimento da Igreja,
o segredo que Deus deixou é simples, é só imitar e ensinar a imitar a Jesus Cristo,
mas para isto precisamos conhecer o autor e consumador da nossa fé, seguir os
passos do Mestre, caminhar em direção da Cruz e depois é só ensinar isto aos
outros. Um escritor Russo, não muito conhecido disse a seguinte frase: “O
segredo da existência humana, não consiste apenas em viver, mas em saber como
se vive.” E o mestre sabia bem: “Eu sou a própria vida” “Aprendei de mim”
Os cantores Erasmo
Carlos e Roberto Carlos escreveram e cantaram: “É preciso saber viver” Jesus
Cristo foi além: “Ensinai tudo que de mim ouviste.” É para isto que eu e você
ouvimos e lemos tudo isto até aqui, para estarmos prontos para ensinar a
qualquer ser humano que o Senhor Jesus Cristo pode nos dar a Vida Eterna.
“Um pastor chamado Florescu, foi torturado com atiçadores de ferro em brasa, e com facas. Foi açoitado horrivelmente, ratos famintos eram introduzidos em sua cela através de um cano grosso. Ele não podia dormir pois tinha de se defender o tempo todo, se descansasse um só minutos ratos o atacariam. Foi forçado a ficar de pé por duas semanas, dia e noite. Por fim, trouxeram seu filho de 14 anos e começaram a açoitá-lo na presença do pai, dizendo que continuariam a bater até que o pastor dissesse o que eles queriam. O homem, coitado, já estava quase louco, suportou até onde pôde. Por fim gritou para seu filho: “tenho que dizer o que eles querem! Não posso mais suportar o que eles estão fazendo” O filho respondeu: “Pai, não me faça a injustiça de ter um traidor por pai! Se me matarem, morrerei com as palavras: Jesus é a minha terra natal.” (Torturados por amor a Cristo, Richard Wurmbrand)
Até que ponto estamos
dispostos a pregar este evangelho? Ou melhor, até que ponto acreditamos neste
evangelho? Muitos cristãos hoje recebem este título simplesmente porque se
filiam a uma instituição qualquer, porém o verdadeiro sentido deste nome é
diferenciar aqueles que decidiram abrir mão do seu conforto para seguir os
passos do Messias e resolveram amar até as últimas consequências. Li uma frase
que dizia: “não precisamos de missionários que amem as almas, mas de
missionários que amem a Cristo.” Frase perfeita, pois Cristo não prefere os
humanistas, pois nem todo humanista é um cristão autêntico, Jesus prefere os
Cristãos, pois todo cristão autêntico é um altruísta autêntico. Existem
humanistas que defendem a excessiva liberdade, onde todos podem fazer o que bem
entendem, mesmo que sejam coisas autodestrutivas, porém os cristãos dizem: “que
a vossa moderação seja conhecida de todos os homens.” Ser Cristão é um privilégio,
mas acima de tudo uma real responsabilidade e só alcançamos esta moderação que
nos torna autênticos perto do Senhor (Fp 4.5).
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