“Se
aprendemos uma coisa com a tragédia é que a vida é curta e não há espaço para o
ódio” Sandy Dahl, esposa do piloto do voo 93
Ontem,
o mundo inteiro relembrou os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, há 15 anos,
o momento em que o planeta, chocado com a maldade humana, pode se sensibilizar pela
a morte de milhares de pessoas de uma só vez.
Neste
fato lamentável, não há uma lição mais importante para se guardar do que a
fragilidade da vida, somos um sopro (Tg 4.14), e como tão rapidamente passamos
e deixamos de ser, não podemos, de fato, deixar espaço para o ódio, nem mesmo
daqueles que tanto nos fizeram sofrer.
A
grande mensagem pregada por Jesus, indica que devemos amar, até mesmo nossos
inimigos, ou seja, devemos nos comprometer com a construção e não com a destruição.
Mesmo após tantos anos a própria vítima continua buscando meios de se vingar
por tudo que aconteceu, de acordo com Patrick Thronson, advogado americano, Declarações
de Emergência Nacional continuam vigentes, este documento permite que os EUA
estejam em luta contra o Estado Islâmico, por exemplo e manter presença militar
em cerca de 135 países, com a justificativa de combate ao terrorismo.
Não
teremos um mundo mais justo lutando para estabelecer a paz com armas humanas: “Eu,
porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” Mt 5. 44.
Não
há tempo para buscarmos nosso direito de revidar, nem para corrermos atrás do
prejuízo, fazer alguém pagar pelo que fez: A
vida é curta demais! Devemos amar e orar, tratando os não merecedores como dignos
de amor, e principalmente de nossa oração.
Se
por ventura você sofreu com a perda de alguém ou de algo e o responsável ainda
está “por aí”: ame e ore, jamais odeie.
Quando
aquelas torres caíram e eu percebi do que o ser humano é capaz, pedi ao Pai que
aumentasse a minha fé, pois como perdoar quem faz tanto mal, para isso a
palavra de Jesus é certa em nos mostrar que não nos falta fé, e sim coragem
para fazer o que Ele mandou. (Lc 17. 1-6)
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