Acabei de receber a notícia que um jovem de minha denominação, que sofria de depressão, tirou a própria vida.
A primeira coisa que me ocorreu foi escrever. Primeiro, porque é assim que me expresso, segundo porque acredito que de alguma forma este meio se propaga mais que minha voz.
Porém o que tenho a dizer me machuca tanto que gostaria de nem ter pensado:
Se não somos capazes de temperar vidas não servimos para nada.
"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens." Mt 5.13
A discussão da Igreja não pode girar em torno da escatologia, não neste momento, não devemos procurar culpados e nem mesmo nos culpar. Devemos mudar nossa forma de agir agora, para que nossos ministérios sejam capazes de salgar vidas e salvar vidas.
Me preocupa o fato de ainda acreditarmos que alguém dentro do templo está dentro da Igreja.
Temos um dever de acompanhar cada jovem, cada criança, cada ancião no cotidiano, amá-los a ponto de ser sal, na medida certa em suas vidas.
Um jovem se vai, nos resta orar ferventemente para que a família encontre nos braços do Pai o consolo indescritível de Sua Graça.
Para nós a responsabilidade de mudar ainda hoje, evitando que sintamos novamente esta sensação de impotência. Cuidando, acompanhando e discipulando cada pessoa que conhecemos na igreja de Cristo, pois somos corresponsáveis pela salvação de todo o corpo.
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